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Obras Digitais Infungíveis na era da Reprodutibilidade (NFT)

O meio digital, na era da reprodutibilidade em massa ganha um meio de criar peças únicas!


Chamados de NFT, non-fungible token, ou em português token não-fungível. Com uma crescente desde o meio de 2020, o meio digital vem ganhando força ao 'autenticar' peças digitais como não fungíveis.


-Primeira pergunta: o que significa fungível?

1. que se gasta, que se consome após o uso.

2. passível de ser substituído por outra coisa de mesma espécie, qualidade, quantidade e valor.


Logo infungível é o oposto, não se desgasta com o tempo (considerando que é digital de fato é para durar para sempre) e principalmente, único, insubstituível por meio de uma verificação também digital. -A segunda pergunta que vem é: como tornar um arquivo digital único?

Dentro de plataformas (e existem alguns sites que fazem isso) o arquivo ganha um endereço único, uma numeração própria e uma autenticidade que torna o autor o detentor dessa imagem, música, desenho, design, vídeo.


Inclusive, mesmo depois da primeira venda, qualquer outra venda deste item rende 'royalties' para o autor, normalmente 10%.


É como uma pintura assinada pelo artista, é dele e ele pode vender pelo valor que entender desde que tenha alguém para comprar. No meio digital essas transações e verificações eram um tanto quanto questionáveis, até a criação desse mercado de NFTs.


Sejamos honestos que mais cedo ou mais tarde isso aconteceria, e apesar da resistência inicial (inclusive minha) é uma ótima ideia, é a evolução seguindo o seu caminho mais obvio.


-Terceira pergunta: é difícil?

Não, é bastante simples se cadastrar, fazer conta, subir a Obra. Existem diversas plataformas que fazem essa 'autenticação' da obra e normalmente é onde você vai botar ela a disposição de compradores. Estudando sobre, agora em abril de 2020 o site com melhor usabilidade para vendedor e comprador parece ser o OpenSea. Bastante intuitivo, com design agradável e fácil de navegar. -Quarta pergunta: tem que pagar?

Sim, precisa de pelo menos um valor inicial para verificar transação monetária, um investimento inicial pelo menos. Tem plataformas que pedem verificação para cada peça, o OpenSea pede só uma da carteira digital.

Nota: li sobre uma carteira digital que não cobra taxa, porém ela contém lista de espera e continuo aguardando a minha vez para testar.


-Quinta pergunta: O que é carteira digital?

As carteiras digitais são programas que permitem obtenção e transação em várias cripto moedas, não apenas Bitcoin e Ethereum. Afinal, nada mais justo que vender obras digitais e receber em moedas digitais.


No momento em que escrevo 1 Ether vale exatamente 11.714,89. Mas como toda moeda, especialmente digitais, a flutuação acaba sendo bastante grande podendo mudar para mais ou menos muito rápido.


-Sexta pergunta: posso ser um artista digital?

Pode, todos podem. As plataformas aceitam muitos tipos de arquivos e se você pagar a verificação de conta inicial, pode sim ter a sua coleção a venda. A questão é se vai ter público que compre. Assim como no mundo material, praticamente qualquer pessoa pode expor uma peça de arte em galeria desde que pague pela exposição, mas isso não significa que a obra seja adquirida por alguém. É o mesmo princípio, porém por um valor muito mais acessível (nesse momento) de exposição.


Ficou com dúvidas? Tudo bem, eu também estou cheia delas e vou compartilhando minhas descobertas ao longo dessa jornada de Artista Digital. Imagem de capa : Photo by Karolina Grabowska from Pexels

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